Eu poderia passar o dia todo falando aqui sobre os materiais que existem para desenhar.
Mas o que eu quero mesmo é que vocês tenham o básico para uma boa aprendizagem,
Vou descrever aqui alguns materiais mais sofisticados também, para verem como um melhor equipamento facilita o trabalho do desenhista.
Vamos começar
Papel:
Existem uma infinidade de tipos de papéis. Variando desde o peso (gramatura), o formato, a cor, a textura!
O peso é identificado pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas.
Os formatos mais comuns de papel são os da numeração da série A, que varia de A0 (maior) até A8 (menor).
A textura da superfície muda muito também, principalmente os papéis reciclados, em que a maioria é mais rígida. Diferente das brancas comuns com a superfície mais lisa.
O mais recomendado para ir treinando são as A4 de 75g. Por serem fácil de encontrar é legal de comprar em pacotes de 500 ou 200 folhas, pois o preço se torna bem considerável, variando de 10 á 25 reais. Além de ser um tamanho ótimo para treinos.
Para quem ficou em dúvida sobre o tamanho dos papéis, abaixo uma imagem que demonstra de forma clara a diferença entre os vários tamanhos da série A.
Lápis e Lapiseiras:
Muita gente acha que tendo uma folha de papel e um lápis qualquer é o suficiente para criar ótimos trabalhos. Essas pessoas estão completamente erradas, pois antes de escolher um lápis, tens que testar até obter “o” ou “os” lápis que mais lhe agradam.
Um lápis varia muito assim como o papel, mas sua variação é dada conforme a dureza e a intensidade do traço. Eles podem variar de 6H (mais sólido) ao 6B(mais macio). Existe uma numeração maior, mas os mais comuns são:
6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB (o meio termo entre eles) B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B.
Quanto mais sólido o grafite de um lápis, mais fraco vai ser seu traço e maior a chance de marcar a folha com sulcos, ou seja, aquelas marcas na folha tipo uma marca d’água. Um exemplo é o 6H, que por mais leve que seja seu traço as chances de marcar a folha com sulcos é enorme.
Quanto mais macio o grafite do lápis, mais forte sairá seu traço e ele não deixará marcas de sulcos, a não ser que faça o traço com muita força ou que ele esteja muito apontado, por exemplo o 6B.
O que eu recomendaria, para quem ainda não sabe com o que melhor desenha, é o HB ou H para fazer os esboços, pois eles são mais leves, e só teria que tomar cuidado para não fazer o traço com muita força, pois por serem mais sólidos tem o perigo de deixar sulcos na folha.
Para fazer as linhas do desenho definitivas eu indicaria o 2B, porque ele tem um traço mais forte e não deixa sulcos na folha.
Já os lápis 3B ao 6B eu aconselharia a usá-los para sombreamentos e arte-final. Por serem mais macios e escuros.
Eu particularmente prefiro usar lapiseiras com grafite próximo ao HB para fazer esboços.
E um lápis 2B para fazer uma finalização no traço.
A lapiseira além de não precisar apontar, faz com que o traço seja sempre da mesma espessura, por isso da minha preferencia, mas isso vai de cada um :)
Abaixo uma imagem que encontrei na internet e que mostra claramente a diferença entre os lápis
Canetas:
Arte-final não é simplesmente contornar o desenho e dizer que está pronto.
Há muito mais por trás do trabalho de arte-finalização, aliás esse é o momento final do trabalho que deixara o toque pessoal do artista.
Para finalizar um desenho podemos optar por vários materiais, dentre eles: Caneta Nanquim, o pincel e o pico-de-pena.
Qual usar? Isso varia muito de artista pra artista e pra isso requer muito treino.
Quanto mais treinamento mais íntimos ficamos dos nossos instrumentos de trabalho.
Consequentemente cada material vai funcionar em para diferentes funções, seja rascunho, ou na arte finalização.
Réguas e afins:
A utilização de réguas e compassos pode ser útil no início, que ainda não tem prática de fazer traços firmes. Mas em hipótese alguma deve se tornar um escravo deles. Pois um bom desenhista sabe fazer círculos, curvas e retas sem precisar de qualquer outro utensílio que não seja o lápis.
Claro que no início tudo é mais complicado.
Então se quiser pode optar por um compasso, uma curva francesa, gabaritos e réguas (das mais variadas).
Só não precisa dispensar réguas caso queira criar um cenário em perspectiva, pois alem de saírem traços precisos ele acelera no processo de criação.
Arte Digital:
Não vou me aprofundar nos materiais para desenho digital porque a princípio serão aulas de técnicas de desenho e não de arte digital, mas caso queiram o tal vocês vão precisar de um scanner, para transferir o desenho para o pc. Um editor de imagens, aconselho o PhotoShop, e também aconselho um tablet, pois é melhor trabalhar com uma caneta do que com um mouse.
Já dei uma breve introdução sobre os materiais, agora vamos a...
Mas o que eu quero mesmo é que vocês tenham o básico para uma boa aprendizagem,
Vou descrever aqui alguns materiais mais sofisticados também, para verem como um melhor equipamento facilita o trabalho do desenhista.
Vamos começar
Papel:
Existem uma infinidade de tipos de papéis. Variando desde o peso (gramatura), o formato, a cor, a textura!
O peso é identificado pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas.
Os formatos mais comuns de papel são os da numeração da série A, que varia de A0 (maior) até A8 (menor).
A textura da superfície muda muito também, principalmente os papéis reciclados, em que a maioria é mais rígida. Diferente das brancas comuns com a superfície mais lisa.
O mais recomendado para ir treinando são as A4 de 75g. Por serem fácil de encontrar é legal de comprar em pacotes de 500 ou 200 folhas, pois o preço se torna bem considerável, variando de 10 á 25 reais. Além de ser um tamanho ótimo para treinos.
Para quem ficou em dúvida sobre o tamanho dos papéis, abaixo uma imagem que demonstra de forma clara a diferença entre os vários tamanhos da série A.
Lápis e Lapiseiras:
Muita gente acha que tendo uma folha de papel e um lápis qualquer é o suficiente para criar ótimos trabalhos. Essas pessoas estão completamente erradas, pois antes de escolher um lápis, tens que testar até obter “o” ou “os” lápis que mais lhe agradam.
Um lápis varia muito assim como o papel, mas sua variação é dada conforme a dureza e a intensidade do traço. Eles podem variar de 6H (mais sólido) ao 6B(mais macio). Existe uma numeração maior, mas os mais comuns são:
6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB (o meio termo entre eles) B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B.
Quanto mais sólido o grafite de um lápis, mais fraco vai ser seu traço e maior a chance de marcar a folha com sulcos, ou seja, aquelas marcas na folha tipo uma marca d’água. Um exemplo é o 6H, que por mais leve que seja seu traço as chances de marcar a folha com sulcos é enorme.
Quanto mais macio o grafite do lápis, mais forte sairá seu traço e ele não deixará marcas de sulcos, a não ser que faça o traço com muita força ou que ele esteja muito apontado, por exemplo o 6B.
O que eu recomendaria, para quem ainda não sabe com o que melhor desenha, é o HB ou H para fazer os esboços, pois eles são mais leves, e só teria que tomar cuidado para não fazer o traço com muita força, pois por serem mais sólidos tem o perigo de deixar sulcos na folha.
Para fazer as linhas do desenho definitivas eu indicaria o 2B, porque ele tem um traço mais forte e não deixa sulcos na folha.
Já os lápis 3B ao 6B eu aconselharia a usá-los para sombreamentos e arte-final. Por serem mais macios e escuros.
Eu particularmente prefiro usar lapiseiras com grafite próximo ao HB para fazer esboços.
E um lápis 2B para fazer uma finalização no traço.
A lapiseira além de não precisar apontar, faz com que o traço seja sempre da mesma espessura, por isso da minha preferencia, mas isso vai de cada um :)
Abaixo uma imagem que encontrei na internet e que mostra claramente a diferença entre os lápis
Canetas:
Arte-final não é simplesmente contornar o desenho e dizer que está pronto.
Há muito mais por trás do trabalho de arte-finalização, aliás esse é o momento final do trabalho que deixara o toque pessoal do artista.
Para finalizar um desenho podemos optar por vários materiais, dentre eles: Caneta Nanquim, o pincel e o pico-de-pena.
Qual usar? Isso varia muito de artista pra artista e pra isso requer muito treino.
Quanto mais treinamento mais íntimos ficamos dos nossos instrumentos de trabalho.
Consequentemente cada material vai funcionar em para diferentes funções, seja rascunho, ou na arte finalização.
Réguas e afins:
A utilização de réguas e compassos pode ser útil no início, que ainda não tem prática de fazer traços firmes. Mas em hipótese alguma deve se tornar um escravo deles. Pois um bom desenhista sabe fazer círculos, curvas e retas sem precisar de qualquer outro utensílio que não seja o lápis.
Claro que no início tudo é mais complicado.
Então se quiser pode optar por um compasso, uma curva francesa, gabaritos e réguas (das mais variadas).
Só não precisa dispensar réguas caso queira criar um cenário em perspectiva, pois alem de saírem traços precisos ele acelera no processo de criação.
Arte Digital:
Não vou me aprofundar nos materiais para desenho digital porque a princípio serão aulas de técnicas de desenho e não de arte digital, mas caso queiram o tal vocês vão precisar de um scanner, para transferir o desenho para o pc. Um editor de imagens, aconselho o PhotoShop, e também aconselho um tablet, pois é melhor trabalhar com uma caneta do que com um mouse.
Já dei uma breve introdução sobre os materiais, agora vamos a...
Lista de material:
Folhas de Papel A4, 75g
Lápis H ou HB (para rascunhos)
ou
Lapiseira grafite 0,5
Lápis 2B (para traço final)
Apontador
Borracha (não pode ser das que borram o desenho)
1 Caneta Nanquim n° 005 (preta)
1 Caneta Nanquim n° 02
1 Caneta Nanquim n° 04
E caso sinta necessidade:
Réguas
Compasso
Curva francesa
Gabaritos
